Biografia

Nascido em Vila Velha (ES) em 1985, inicia a carreira artística em Aracruz (ES), em 1998, integrando o grupo de teatro Fazendo Cena, com o qual colabora até 2005. Desenvolve profissionalmente, ao longo da carreira, atividades como ator, performer, designer gráfico, viodeografista, produtor e técnico cênico.

No grupo participa como operador de luz da peça “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna, e como ator dos espetáculos “Luz, Crônicas, Ação… Palmas Para Veríssimo!!!”, de Luiz Fernando Veríssimo, “Santo Inquérito”, de Dias Gomes, “Só Fachada”, do Fazendo Cena, e “A Descoberta das Cores Além do Arco-íris”, de Jorge Luiz de Paula, que dirige as encenações. Na ocasião assina o design gráfico do programa das encenações de “Santo Inquérito” e “O Santo e a Porca”. De 2000 a 2002 participa como cantor do Coral Encantar, em Aracruz, Espírito Santo, com o maestro Leonardo David.

Gradua-se em Artes Cênicas, habilitação em Interpretação, pelo Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) em 2007, onde tem de 2003 a 2005 aulas de ritmo e canto com o Professor Helder Parente. Em 2005 obtém a certificação como artista ator pelo SATED-RJ.

De 2006 a 2013, mantém uma profícua parceria com o diretor Moacir Chaves, participando de encenações como: “A Negra Felicidade”, dramaturgia do próprio diretor; “O Retorno ao Deserto”, de Bernard-Marie Koltès; “Labirinto”, textos de Qorpo-Santo; “Ecos da Inquisição”, de Miriam Halfim; “O Jardim das Cerejeiras”, de Anton Tchekhov; e “Macbeth”, de William Shakespeare. Participa do Coro Baukurs, ainda no Rio, em 2010 e em 2011, com a regência de Lina Santoro.

Em 2012, na Alfândega 88 – companhia teatral carioca de cuja fundação participa – é coprodutor do projeto de reabertura e de ocupação do Teatro Serrador, contemplado com o Prêmio Shell Rio 2013, projeto em que é também ator, participando de encenações, leituras dramatizadas, oficinas e outras atividades, além de treinamentos vocais com Felipe Habib e de capoeira com Mestre Garrincha. Ainda no projeto é Assistente Técnico do iluminador Aurélio de Simoni na reestruturação da iluminação do teatro e em sua oficina Fundamentos da Iluminação Cênica.

Como ator, ainda atua em diversas montagens com diretores como: Bruce Gomlevski (“Festa de Família”) e Diego Molina (“Os Trabalhadores do Mar”, Victor Hugo; “Joaquim e as Estrelas”, Renata Mizrahi; e “Édipo Rei”, Sófocles). As suas atuações teatrais de maior destaque são: “Os Sapos”, texto de Renata Mizrahi com direção da autora e de Priscilla Vidca; “O Banqueiro Anarquista”, de Fernando Pessoa, sob a direção de Fernando Lopes Lima; e “Elis, A Musical”, peça musical com texto de Nelson Motta e de Patrícia Andrade, sob a direção de Dennis Carvalho. Neste último espetáculo, em 2013 e em 2014, também canta, assim como no espetáculo “Samba Choro e Poesia”, em 2005, com texto e direção de Maristela Trindade.

Além dos projetos destacados, trabalha em: leituras dramatizadas, produções em vídeo, telenovelas, espetáculos de teatro-dança e coreografias em escolas de samba. Mantém, ainda, intensa atividade como designer gráfico na criação de peças publicitárias para espetáculos teatrais e para eventos culturais. No mesmo ano de 2012, funda a Beepecriaoc Arte, desenvolvedora de projetos de cultura que buscam dialogar, de forma colaborativa, com a sociedade, em debates pela descentralização da cultura nacional brasileira.

Em 2014, cria com Fernanda Vizeu a performance “Catracacatraca”. Já no ano de 2015, na Alemanha, participa do festival de arte berlinense 48 Stunden Neukölln, naquele ano com o tema S.O.S. — La arte salva el mundo (S.O.S. — Art saves the world). Na ocasião, mostra, na exposição central “Signale” (Sinais), o trabalho “© BRAZ IL EX PO SED”. No ano seguinte, também na capital alemã, integra o elenco de “Atlas Berlin”, com direção e dramaturgia de Ana Borralho e João Galante. Ainda em Berlim, em 2016, faz voz extra em português para a finalização de som do filme “Stefan Zweig – Adeus Europa”, de Maria Schrader, e tem aulas de canto com Danilo Timm.

Em 2017, em Brasília (DF), apresenta com Fernanda Vizeu a performance-tour “A Tour in Berlin”, na programação do IV Festival Internacional de Dança em Paisagem Urbana Marco Zero. No mesmo ano ganha com Fernanda o Prêmio Serpente de Dramaturgia, da Editora Kazuá, em São Paulo, pelo texto “Catraca Catraca: vozes do povo brasileiro”, e participa no Rio de Janeiro do espetáculo “10 Dias Que Abalaram o Mundo — 100 Anos da Revolução Russa”, da Companhia Ensaio Aberto, com direção de Luiz Fernando Lobo.

Em 2018 finaliza com Margareth Galvão a escrita de “O Auto do Rio Piraquê-açu”, iniciada no ano anterior. Participa também do ciclo de leituras dramatizadas O Feminino na Dramaturgia, com direção de Silvia Monte, no Centro Cultural Museu da Justiça, no Rio, no elenco das peças “Lisístrata”, de Aristófanes, com direção de Joana Lebreiro, e “Uma Casa de Bonecas” e “Heda Gabler”, ambas de Henrik Ibsen, com direção de Morena Cattoni e de Silvia Monte, respectivamente. Ainda em 2018 participa como ator do videoclipe “Menino Bonito do Metrô”, da cantora Natasha Falcão, e do elenco da leitura da peça “Terror e Miséria no Terceiro Reich”, de Bertold Brecht, com direção de Fabio Fortes no Centro Cultural Midrash, no Rio de Janeiro.

No mesmo ano edita “Caderno Capithania” e “Caderno Imperium”, da Beepecriaoc Arte. Em 2019 funda a Rede Santa Cruz de Ecologia e Cultura (REDESCEC) pelo desenvolvimento sustentável através do turismo de cultura e ecologia na Costa Sudeste Brasileira e a publicação digital de artes cênicas Teatro Hoje, cujos logotipos também desenha.

No ano seguinte realiza a entrega dos certificados Citação Teatro Hoje, com destaques para os melhores trabalhos da temporada anterior em teatros no Rio de Janeiro. Ainda em 2020 participa da Comissão de Monitoramento da Lei Aldir Blanc no Espírito Santo, do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo, como membro titular eleito representante da sociedade civil da macrorregião cultural capixaba Centro-Norte. É contemplado pela lei para a realização dos projetos “Dia de Congo” e “Teatro Hoje no ES”, pela Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (SECULT-ES), e “O Auto do Rio Piraquê-açu”, pela Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de Aracruz. No município cria o coletivo cultural Cultura no Cais, na Taverna do Cais, em Santa Cruz.

Em 2021 participa de “72 Dias”, com produção de João Raphael Alves, faz voz extra em alemão para a finalização de som da minissérie “Passaporte para Liberdade”, de Jaime Monjardim, com coprodução Sony International e Globo Studios, e é responsável pela cinematografia de “Dia de Congo”, filme longa-metragem com produção da Beepecriaoc Arte. No ano seguinte, 2022, faz o curso Locução Essencial, com a locutora Nadya Schwingel, passando a realizar a locução de peças sonoras para a Beepecriaoc Arte e para a Rede Santa Cruz de Ecologia e Cultura (REDESCEC).

Ainda no mesmo ano e no seguinte escreve textos sobre teatro para a revista eletrônica Teatro Hoje, participando da equipe editorial e sendo novamente responsável pela divulgação do prêmio Citação Teatro Hoje, com destaques para artistas cênicos da temporada do ano anterior. Também ministra a oficina Expressão Vocal no programa Oficinando, na Oficina de Artes & Cia., em Coqueiral de Aracruz, mesmo ano desde o qual canta em shows musicais de clássicos da Música Popular Brasileira (MPB). Obtém ainda a certificação como Diretor Cinematográfico, Operador de Som e Montador Cinematográfico pelo STIC-RJ.

Em 2023 obtém certificação como Radialista Operador de Câmera e Operador de Mídia pelo RADIALISTAS-RJ, faz treinamento de dublagem com Selma Lopes e integra o projeto CIA FUNARJ Arte Teatro Repertório, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, ocasião em que faz aulas de canto com Victor Prochet.