Preparação de Atores

Treinamento Pessoal de Interpretação

Preparação ou Auxílio para Atores

Peter Boos

Bacharel em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) desde 2007

ANÁLISE DRAMATÚRGICA

APOIO DE CENA

DISPONIBILIZAÇÃO CORPORAL

MEMORIZAÇÃO DE TEXTO

ORIENTAÇÃO DE CARREIRA

PESQUISA DE LINGUAGEM


R$160,00 Sessão

Preparação ou Auxílio Cênico para Atores com Análise Dramatúrgica, Apoio de Cena, Disponibilização Corporal, Memorização de Texto, Orientação de Carreira e Pesquisa de Linguagem.

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PREPARAÇÃO CÊNICA

Experiência com dramaturgia e cena desde 1999, quando integrou o grupo Fazendo Cena, dirigido por Jorge Luiz de Paula, em Coqueiral de Aracruz, Espírito Santo. Em 2003, iniciou o Curso de Bacharelado em Interpretação na UNI-RIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), finalizado em 2006.

Foi dirigido como ator-intérprete por diretores de expressão na cena teatral carioca, como Moacir Chaves, Bruce Gomlevsky, Diego Molina e Dennis Carvalho. Participou de encenações de clássicos teatrais como “Macbeth” e “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare; “Édipo”, de Sófocles, e também “Lisístrata”, de Aristófanes, sob direção de Joana Lebreiro. Ainda atuou em “Uma casa de bonecas”, de Henrik Ibsen e “Festa de Família”, do Dogma 95.

Foi assistente do iluminador Aurélio de Simoni na Oficina de Iniciação à Iluminação Cênica ministrada em 2012, no Rio de Janeiro. Participou de encenações de grande aceitação de público, como “Elis, a musical”, de Nelson Motta e Patrícia Andrade, e “Os Sapos”, de Renata Mizrahi. Apresentou BRAZ IL EX PO SED em Berlim, em 2015, cidade em que também participou da performance Atlas Berlin, de Ana Borralho e João Galante, em 2016.

Trabalhou com diversas vertentes de manifestações cênicas mundiais no Rio de Janeiro, consideradas “teatro físico”, como a leitura de obras do diretor polonês Jerzy Grotowski, com a Prof. Mestre Tatiana Mota Lima, e a releitura de obras de Kazuo Ohno, Butô, em “Kantan – A vida é sonho”, com a Prof. Mestre Denise Telles. Também partcipou de treinamentos de Dança Indiana Bharatanatyam, com Aline Dueña e Josie Antello.

Fez aulas de Capoeira com o Mestre Garrincha durante a ocupação da Alfândega 88 no Teatro Serrador, projeto do qual foi ator e produtor, ganhador do Shell 2012. Também foi Mestre Sala dos blocos carnavalescos Du Rival, em 2001, 2002, 2003 e 2004, Que Merda É Essa?, em 2004, 2005 e 2006, e Desculpa para Beber, em 2006 e 2007. Também participou da coreografia O Auto do Círio, sob direção de Miguel Santa Brígida no carro alegórico de mesmo nome da Escola de Samba Unidos do Viradouro, no Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial, no Rio de Janeiro, em 2004, assim como de destaque no Carro Abre-Alas da Alegria da Zona Sul, no Desfile das Escolas de Samba do Grupo de Acesso A sobre o Teatro Rival, no mesmo ano, e também do desfile A Viradouro é Só Sorriso, como destaque de chão no Grupo de Enredo “O Sorriso contido da Idade Media”, dirigido por Miguel Santa Brígida, em 2005. Além dessas, também na Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, em 2006, como destaque de chão O Aviador, em frente à ala Pequeno Príncipe.

Frequentou o curso livre de direção cinematográfica One Month Directing, na Met Film School, em Berlim, no ano de 2016.

“Todas as experiências cênicas levam o corpo do intérprete a um treinamento que lhe permita criar “memória física”, de modo a fazer com que o ator esteja no controle da entrega mental.”

(Grotowski)


METODOLOGIAS

Para a preparação de atores para cena, acredito no trabalho físico através de sensibilização e do treinamento mental e vocal como disponibilização do corpo para o material dramatúrgico a ser trabalhado, lançando mão, através da recorrente leitura, de uma investigação de nuances com base nos objetivos do texto pelo viés da defesa do personagem, de modo a internalizar o subtexto em organicidade para a emissão em exploração da linguagem cênica solicitada pelos clientes da produção.

Para o trabalho de interpretação em televisão vale dar enfoque à premissa do russo Constantin Stanislavski em relação ao conceito de “Memória Afetiva” da personagem, que busca a compreensão do antecedente à ação proposta no texto, de modo a permitir ao ator o controle mental, corporal e emocional que garanta um vínculo direto entre o “impulso” do intérprete e o proposto no texto, visando a criação de uma manifestação real da ação em cena, fruto do estado de atenção do intérprete.

Também vale ressaltar o método de trabalho de outros preparadores de elenco, como Lee Strasberg, do Actors Studio de Nova Iorque, também relacionado à pesquisa de Stanislavski, em relação às técnicas onde o ator procura desenvolver em si mesmo os pensamentos e as emoções da personagem, procurando criar uma apresentação similar à da vida. O método busca desenvolver o trabalho do ator sobre suas próprias emoções e memórias vividas, auxiliados por uma série de exercícios e práticas incluindo a memória sentimental e afetiva.

O enfoque do trabalho na preparação de elenco irá depender do tempo disponível e das demandas de cada trabalho, sendo possível fazer abordagens de preparação diferentes, com mais ou menos detalhamento e aprofundamento da pesquisa de cena conforme os objetivos do produto dramatúrgico final.

Peter Boos